quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

REVOLTANTE, UMA "IN" JUSTIÇA

Eu, Maicon Mendes, repórter da TV Record, senti na madrugada de quarta-feira (12), uma sensação de impunidade, de revolta misturada com a falta de sensibilidade do poder judiciário.

Ver os integrantes da torcida organizada da Galoucura sendo soltos, saindo um atrás do outro "tirando onda" com a cara da imprensa, realmente foi triste.



O juiz Maurício Torres, do Segundo Tribunal do Júri do Fórum Lafayete em Belo Horizonte, resolveu soltar todos os acusados da morte do torcedor do Cruzeiro, Otávio Fernandes. Morto na zona sul de Capital Mineira, em novembro do ano passado, depois de um show de Vale Tudo. O Cruzeirense foi cercado por integrantes da Galoucura e foi morto de forma cruel e fria. Suspeitos usaram calavetes de sinalização e barras de ferro. O torcedor levou vários golpes na cabeça.

O Promotor do Ministério Público, Francisco Santiago, pediu para manter todos os suspeitos presos até o julgamento. Mas o juiz de "direito" resolveu colocar todos nas ruas. Por quê? Será que não teve provas suficientes? E a família do torcedor preso? O que dizer para esta família que sofre em ver repetidas vezes as imagens na imprensa? Imagens essas que mostram claramente o torcedor Otávio Fernandes sendo morto. Imagens essas que chocaram todo o país!


E agora, senhor promotor Antônio Baeta, do MPMG, com todo respeito que tenho ao Senhor. Não é hora de tomar medidas mais severas? Até quando vamos ver brigas de torcidas organizadas no Estado que provocam mortes e destruição de um modo geral?

CONSELHEIRO DO CRUZEIRO MORTO A TIROS

E o sindicalista morto com 11 tiros quando saia do trabalho no bairro Bonfim, em Belo Horizonte? Sabia que o principal suspeito é um torcedor da Galoucura? Antônio Pereira Kbça da Silva Filho, de 53 anos, foi assassinado por volta das 17h40. De acordo com informações da Polícia Militar, uma testemunha teria dito que um homem alto, negro, forte e vestindo camisa e calça da torcida organizada Galoucura teria disparado na vítima que havia acabo de entrar no carro dele, um Citroën, com placa de Belo Horizonte.

E agora? É só mais uma morte?

Realmente são perguntas que até agora estão sem respostas! "E agora, José?"

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